Anatel testa novo bloqueio de celular em presídio de Campinas

Data de postagem: Jan 24, 2012 11:20:46 PM

Por IDG Now! - Publicada em 23 de outubro de 2001 às 12h12

Três semanas após a realização do primeiro teste com equipamento bloqueador de sinais de celulares, o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas, localizado no Complexo Penitenciário de Hortolândia, foi palco da segunda rodada de avaliações conduzidas pela Anatel entre os dias 16 e 18 deste mês.

Os testes se limitaram a uma das 12 alas do CPD de Campinas e, mais uma vez, resultaram em indicadores positivos para aprofundamento das análises oficiais sobre uma futura adoção dos sistemas nas penitenciárias brasileiras.

Desta vez, foram testados equipamentos da fabricante Neger Telecom, de Campinas. O primeiro teste, em Iperó (SP), utilizou equipamentos do fornecedor Telsate Telecomunicações Indústria e Comércio de São Paulo. No total, 12 fabricantes se credenciaram para os testes, cujo cronograma de realização é mantido sob sigilo, por motivo de segurança.

O CPD abriga 890 detentos e ocupa uma área de 7,9 mil metros quadrados - pouco mais de um quarto da área de 30 mil metros quadrados das instalações de Iperó. As condições climáticas e de tempo nos dois dias de avaliações no CPD foram consideradas perfeitas para a propagação dos sinais.

Foram captados e avaliados sinais das operadoras de telefonia móvel Telesp Celular e Tess, além dos da prestadora de serviços de trunking Nextel. "As emissões de sinal, devido à proximidade das torres, têm nível muito elevado, o que faz dessa avaliação um importante teste sobre a precisão e eficiência dos equipamentos de bloqueio", observou Antônio Ronqui, técnico da Anatel. O CPD de Campinas fica próximo a edificações comerciais e residenciais, com grandes concentrações de estações rádio base (ERBs) nas imediações.